quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

Quando não é Quantificado

Se eu fosse votar na minha enquete, ao seu lado direito na tela, eu votaria "SIM".
Mas tem hora que não é possível ser quantitativo sempre. Para mim a quantificação do problema o traduz para uma linguagem lógica com consequências mais imediatas e, portanto, com soluções mais imediatas. Mas nem tudo pode ser quantificado. O que fazer, então?

Bem, nestes casos, e também nos casos cuja quantificação é válida, é sempre útil fazer uso da ferramenta "pensamento critico", uma forma de pensar, uma ferramenta para a mente, que cataliza, e em alguns casos torna possível chegarmos a conclusões mais inteligentes e verdadeiras, dentro do aspecto lógico-científico, e nunca naquele baseado na fé, moral e estas outras coisas mais pessoais.
Esta ferramenta é uma série de passos que devemos usar para conseguir separar utilidades de inutilidades; valores de pobrezas; obviedades do despendioso; lógica de mística...

Muitas vezes nos deparamos com problemas, e problemas, por mais que possam ter soluções, nem sempre são imediatas, ou óbvias. Pior ainda quando tendemos a piorar a situação por fazer uma análise por um caminho tortuoso, aumentando a possibilidade de erro. O uso deste método ajuda neste caso.

Tenho em mente que uma discussão é útil e sadia quando todas as partes são beneficiadas e crescem como indivíduos pensantes, como cidadãos. Mas isto só é possível se todas as partes, ou a maior parte delas, souber dialogar, souber encaminhar a conversa passo-a-passo, por meio de argumentações lógicas que cuminem na conclusão final, sem que, necessariamente, haja concordância no final.
Esta ferramenta também ajuda neste sentido.

Ora, tamanha utilidade não pode ser ignorada! Vivemos no século da informação. A informação, em sua grande parte, é livre e facilmente acessível, e as pessoas que ignorarem este fato tão evidente sofrerão consequências graves, e farão parte da "grande massa" deste século, enquanto pessoas que souberem aproveitar toda esta informação certamente terão uma chance de sucesso muito grande. Isto é visível em pequenas idéias que tornam-se mega-empresas como google, facebook, ebay, apple, microsoft, youtube, etc. Mas nem precisa tanto. Quem tem acesso à informação e sabe distinguir o joio do trigo e ainda sabe como averiguá-la, questioná-la e melhorá-la, certamente terá seu lugar garantido nesta nova era, a era da informação.

Os próximos posts tratarão deste assunto, e tenho certeza que se lerem com cuidado e se se questionarem honestamente sobre o assunto irão agregar valores que podem fazer a diferença para toda a vida.


Primeiramente reitero que trata-se de um método, mutável, e funciona como uma ferramenta para enriquecer a informação de real valor. Deve, portanto, ser treinada. Nenhum proveito será tirado se não houver um esforço neste sentido. Isto é o mínimo que se espera de alguém que quer sucesso.

É importante que se tenha noção báscia de estatística teórica... daquela bem banal. Como exemplo ilustrativo: se eu jogar um dado de 100 lados para o alto muitas vezes, o número 1 aparecerá 1/100 vezes, quanto mais vezes eu jogar o dado. É imortante verificar que isto serve para grandes populações, não em todos os casos, mas em muitos deles.

As informações que postarei em grande parte serão de referência ao site http://www.projetoockham.org/ (um excelente site que, infelizmente, não é mais atualizado). Mais da metade do que será postado aqui pode ser aprendido lá, e a leitura é recomendada!

Espero que aproveitem os próximos posts, sempre com crítica e ceticismo!

Sentido da palavra ceticismo que tenho usado e continuarei usando: Forma de pensamento que tem como vertente a defesa lógica e argumentativa para interpretar, reinterpretar, analisar, aceitar, negar, embasar ou qualquer outra razão de linha lógica-estatística, para qualquer tipo de inforamção.

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